Hoje me dia tem dinheiro sobrando para esportes amadores, porém sem educação física nas escolas é impossível conseguir resultados melhores do que os medíocres alcançados em Pequim
“A partir de 2001, com o advento da Lei Agnelo/Piva, o esporte olímpico e paraolímpico passou a receber mais recursos. No ano passado só o Comitê Olímpico Brasileiro recebeu em torno de R$ 80 milhões. Nos últimos sete anos, foram em torno de R$ 500 milhões. É um dinheiro expressivo, com o qual nunca se contou. Esses valores ainda são acrescidos dos patrocínios das estatais. O Banco do Brasil patrocina o vôlei, o Robert Scheidt, o futsal, que não é modalidade olímpica, os Correios patrocinam a natação, a Infraero patrocina o judô e, assim, sucessivamente.”
José Cruz, jornalista, Correio Brasiliense
Pessoal, tem muita coisa errada neste meio principalmente quando gira em volta de muito dinheiro. Pena que nossa indignação não leva a canto algum. Tudo isso será resolvido quando houver 100% de transparência na gestão financeira pública, mas acho isso quase impossível. Aí sim, saberemos tudo o que está sendo feito. As vezes é bom que o Brasil tenha um desempenho pífio nas olimpíadas, pois desta forma não mascara e não faz a população esquecer de outros problemas tão graves no nosso dia dia. Quando o Brasil ganha algo, é uma semana inteira mostrando a familia do atleta: pai, mãe, avô, cachorro, papagaio. É muito ridículo, mas como a gente gera audiência, a culpa é nossa mesma. O problema não é falta de investimento em esportes, mas sim em educação. O desempenho em jogos olimpicos é apenas um reflexo da situação econômica e educacional de cada pais.
Obs: O título desse post foi uma colaboração do meu amigo Celso Santa Rosa.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
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